domingo, 26 de outubro de 2014

Infelizmente só com o caos, vem a Conscientização. Part. 02

Saema proíbe lavagem de carro em posto de combustível


A partir desta quinta-feira (21) os postos de combustíveis e serviços de Araras estão proibidos de lavar qualquer veículo ou oferecer duchas rápidas para clientes. O Saema (Serviço de Água e Esgoto do Município de Araras) entregou, em mãos, na tarde de ontem, a cada um dos proprietários de postos de combustíveis da cidade, um ofício comunicando a adoção da medida, sob pena de multa a quem for flagrado em ato contra a deliberação.
A medida já era prevista no decreto municipal nº 6.064 de 2 de julho de 2014, que estabelece restrições no uso da água, estendendo a proibição aos postos de combustível, visando inibir a utilização de água potável para lavagem de veículos e outros fins que caracterizam desperdício.
A determinação só vale para postos de combustíveis que também oferecem lavagem de carros, ou terceirizam o serviço. Já os lavajatos, que são instalações comerciais que oferecem a lavagem de veículos como principal serviço a ser vendido, não estão proibidos de realizar as lavagens, para não prejudicar a atividade econômica explorada pelos comerciantes.
Conforme o ofício encaminhado pelo presidente do Saema, Carlos Cerri Júnior, aos proprietários de postos de combustíveis, a autarquia adota a medida emergencial visando economia de água, já que a região amarga um grande período de estiagem, com índices pluviométricos baixíssimos, nunca antes registrados.
Os postos que tenham poço artesiano, outorgado ou não, o Saema pede a colaboração neste período crítico. O esgoto despejado pela utilização da água dos poços artesianos não é cobrado, porém, caso ocorra má utilização e excesso no uso desta água, o Saema poderá instalar macro medidores para iniciar a cobrança do despejo de esgoto.
Quem descumprir a determinação será penalizado com multa no valor de três Ufesps (cada Ufesps é de R$ 20,14), ou seja, a multa aplicada para quem for flagrada em ato de desperdício será de R$ 120,84, seguindo o decreto municipal que restringe o uso da água.

O que diz o decreto

O decreto 6.064 de 2 de julho de 2014, proíbe a lavagem de quintais, calçadas, frentes dos imóveis, ruas, telhados, calhas, garagens, regar jardins e plantas, encher ou esvaziar piscinas e despejar água tratada na rede pluvial ou rede de esgoto. Em caso do uso indevido, a multa será de dois VR (valor referência), sendo que cada VR corresponde a três Ufesps (cada Ufesps é de R$ 20,14). Ou seja, a multa aplicada para quem for flagrada em ato de desperdício será de R$ 120,84.
Caso a pessoa volte a ser pega novamente, ele dobra para R$ 241,68. Se uma nova reincidência for cometida, além da aplicação da multa, será instalado pelo Saema redutor de pressão na ligação de água, o qual persistirá enquanto perdurar o decreto municipal. A fiscalização será feita pelos servidores públicos da autarquia.
A Guarda Municipal também ajudará na fiscalização e pode registrar boletim de ocorrência como infração. A venda de água por intermédio de caminhões pipa também está proibida.
O ato de regar jardins não está proibido, mas deve ser feito, apenas, com regadores ou baldes. “Não vamos permitir o uso da mangueira para regar jardins, pois isso acarreta desperdício”, disse o presidente do Saema, na ocasião da publicação do decreto.

Fonte: http://www.tribunadopovo.com.br/saema-proibe-lavagem-de-carro-em-posto-de-combustivel/





Varrição

Varrer a rua com a mangueira pode ser proibido em BH
PUBLICADO EM 21/10/14 - 16h01
Belo Horizonte pode começar a punir quem usa a água para “varrer” calçadas e sarjetas. Essa é a proposta do Projeto de Lei 1.332, que foi apresentado no fim da semana passada e começa a tramitar nas comissões da Câmara. A medida, se aprovada, valerá para períodos com “baixos índices de oferta de água pela rede pública de abastecimento”, e a pena prevista para quem for flagrado desperdiçando água é de um salário mínimo (hoje R$ 724). Em caso de reincidência, o valor dobra.



Os flagrantes poderão ser registrados pela fiscalização da prefeitura ou pelo cidadão comum por meio de um disque denúncia, mecanismo que ainda será incluído na proposta. “Está sendo incluído no Projeto de Lei (por meio de uma emenda também de nossa autoria) a possibilidade da realização de denúncia por qualquer cidadão por meio do ‘Disk Desperdício’, que será um serviço gratuito e sem identificação do denunciante”, diz o vereador Jorge Santos (PRB), autor do PL.

Ele explica ainda que o período de vigência da medida será determinado por indicadores como nível dos reservatórios e informações meteorológicas, e tanto o início quanto o término devem ser amplamente divulgados.

Belo Horizonte não será a primeira cidade a adotar punição para quem desperdiça água. Desde o início da crise hídrica, outros municípios já adotaram medidas semelhantes para evitar o racionamento. Em Três Pontas, no Sul de Minas, que já está em estado de emergência, a prefeitura anunciou, na última semana, decreto para punir o uso abusivo de água no município.

Quem for flagrado lavando carro, garagem, calçada, passeio ou telhado, ou em qualquer outra situação de desperdício, terá o fornecimento de água cortado e, para consumir novamente, terá que pagar multa de R$ 90,53.

“Haverá a cobrança do valor em dobro para o reincidente, e no caso do infrator contumaz, daquele que é penalizado por três vezes, será cortado o fornecimento de forma definitiva”, disse o prefeito Paulo Luís Rabello.

Já em Passos, também no Sul, a multa para quem usar água de forma inadequada durante os períodos de estiagem é de R$ 120, segundo projeto de lei enviado pela prefeitura à Câmara de Vereadores do município. A utilização de água tratada para a limpeza de veículos, imóveis residenciais ou comerciais fica proibida. “Em caso de reincidência, a penalidade prevista será aplicada tantas vezes quantas forem as infrações cometidas”, diz o projeto. O Ribeirão Bocaina, que é a principal fonte de água do Saae da cidade, está com vazão de apenas 30% de sua capacidade.

Em Formiga, no Centro-Oeste, está proibido lavar carros em casa, nas ruas ou em lava-jatos. A medida foi adotada há dez dias, e a prefeitura diz que há fiscais nas ruas para garantir o seu cumprimento.


Desperdício

Copasa. De acordo com Agência Reguladora de Águas de Minas Gerais (Arsae-MG), a Copasa desperdiça 35% da água que produz. O ideal seria que o percentual máximo de perdas fosse 20%.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

ECO WASH .

ECO WASH É PIONEIRA.

TECNOLOGIA ASCENDENTE EM LIMPEZA AUTOMOTIVA ECOLOGICAMENTE CORRETA.


sábado, 22 de março de 2014

Dia Mundial da Água. 22/03/2014




Controlar o consumo não só ameniza impacto ambiental, como ajuda a economizar na conta no fim do mês


Lavar o carro não é recomendável. Se a limpeza for extremamente necessária, o ideal é procurar um posto de lavagem ecologicamente correta ou usar apenas balde e pano.


Reduzir o consumo de água dentro de casa ajuda não só a amenizar o impacto sobre o meio ambiente como a economizar na conta no fim do mês. Em São Paulo, cuidados com o uso são extremamente necessários por conta da atual crise de abastecimento. O sistema Cantareira, que abastece cerca de nove milhões de moradores da região metropolitana, armazena hoje menos de 15% de sua capacidade. Estima-se que possa secar até agosto. Para combater o desperdício, a Sabesp oferece desconto de 30% de desconto a quem reduzir o consumo em pelo menos 20%.
Confira as dicas para reduzir o consumo de água:


Na lista de medidas contra o desperdício estão hábitos simples, como fechar a torneira enquanto se escova os dentes, encurtar o tempo do banho, desligar o chuveiro ao passar sabonete ou limpar o cabelo, e usar uma bacia com água para lavar a louça. Quem tem piscina deve cobrí-la para evitar a evaporação. A Sabesp indica usar um balde ou bacia para coletar a água que cai do chuveiro, para ser usada na lavagem de roupas.
O cuidado faz muita diferença. O banho de ducha de 15 minutos gasta 135 litros de água. O de cinco minutos, 45 litros. No chuveiro elétrico, o consumo passa de 45 para 15 litros, segundo a Sabesp. Fechar a torneira ao escovar os dentes pode economizar 11,5 litros de água, se o tempo habitual for de cinco minutos. A cobertura da piscina evita em 90% a perda de água.
Leia também:
"É necessário ter sempre em mente que a água é um bem precioso e que custa caro. Basta olhar para a sua conta", afirma o professor Wilson Jardim, do laboratório de química ambiental da Unicamp.
Regar o jardim, lavar o carro ou a calçada não é recomendável. Se for realmente necessário, o ideal é fazer a rega à noite - com regador - para a água não evaporar, limpar o carro em postos de lavagem a seco (ou usando um balde e um pano), e adotar a vassoura, seca, para limpar a calçada. A descarga do vaso sanitário não deve ser acionada à toa. As que possuem válvula com tempo de acionamento de 6 segundos gastam de 10 a 14 litros. É importante que as válvulas estejam sempre reguladas, para não aumentar o consumo à toa.
Mais:
Não se deve armazenar a água da máquina de lavar louça. Primeiro, porque ligar a própria máquina deve ser evitado a todo custo (se ligada, deve estar cheia). Segundo, pelo excesso de gordura e resíduos orgânicos. 
Armazenamento
A água que sai da máquina de lavar roupa pode ser armazenada, mas o uso é restrito à lavagem de pisos e uso na descarga sanitária. Esta água não pode ser usada para lavar o corpo, para cozinhar ou limpar qualquer utensílio de cozinha.
O armazenamento deve ser feito com cuidado na vedação do recipiente, para que não se torne foco de proliferação de germes, larvas e mosquitos - em especial, o da dengue. Não há necessidade de acrescentar cloro, que já é acrescentado para a rede doméstica - além disso, a água já tem o detergente acrescentado para limpeza, segundo o professor João Luiz Boccia Brandão, docente do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP).
Captação
O cloro deve ser utilizado para conservação se houver um sistema de captação de água da chuva na residência. "Captar água de chuva é fácil, econômico e um sistema que armazena 10 mil litros se paga em 3 anos, além dos benefícios ambientais, cuja contabilidade é sempre positiva", detalha o professor Wilson Jardim. 
Para a instalação do sistema, indicado é procurar um técnico. O projeto de não pode ser implementado de forma caseira, alerta Brandão. Precisa seguir padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) na norma técnica ABNT NBR 15527:2007. "A água da chuva, principalmente em áreas urbanas, tem certa contaminação porque lava a atmosfera e tem poluição", diz. A qualidade nem sempre é aceitável.
Além disso, a superfície de captação pode conter poeira, folhas ou restos de fezes de animais, por exemplo, que geram risco de doenças. é preciso descartar os primeiros litros e ter um sistema de filtragem. Esta água também não é potável. Só deve ser usada na limpeza de pisos e descarga sanitária.
Vazamentos
O controle de vazamentos também reduz o desperdício e gera economia. Qualquer pinguinho evitado representa litros de economia todo o mês. Vasos sanitários, registros e torneiras com vazamentos devem ser evitados. Um teste simples para detecção de vazamentos é desligar todos os registros  à noite e conferir se o hidrômetro continua a funcionar. Infiltrações também sinalizam a necessidade de reparos.


fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-03-22/dia-mundial-da-agua-saiba-como-reduzir-o-consumo-dentro-de-casa.html